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Os atores de A Viagem: invisíveis Foto Elenize Dezgeniski
Foto Elenize Dezgeniski
Jaque Valdívia e Samir El Halab conduzindo Nina Ribas e Nadja Naira
Mariana Zanette e Marcio Julio conduzindo público durante ensaios
Nadja Naira e Giovana Soar
uma trajetória sensorial de olhos vendados
fotos
temporada
Teatro Novelas Curitibanas
Rua Carlos Cavalcanti 1222
30 de julho a 30 de agosto de 2009
de quinta a sábado 19h30 e 21h00 /domingos 18h00 e 19h30
02 sessões por noite com 10 espectadores cada
imprescindível fazer reserva antecipada 3223 7996
Duração de 50 minutos
Ingresso - uma lata de leite em pó
Aconselhável para maiores de 14 anos
ELENCO E FICHA TÉCNICA
ELENCO
Betina BELLI Jaque VALDÍVIA Kassandra SPELTRI Márcio JULIANO Mariana ZANETTE Paulo ALVES Renata HARDY Samir EL HALAB Thadeu PERONNE Tatiana COELHO Andressa PORTUGAL
FICHA TÉCNICA
Ambientação TONY Silveira
Trilha selecionada MOA Leal
Contra-regra RODRIGO Hayalla
Fotografia ELENIZE Dezgeniski
Registro em vídeo MARLON Toledo
Assessoria de imprensa FC Comunicação
Projeto Gráfico PABLITO Kucarz
Produção executiva BIA Reiner e CÁSSIA Damasceno
TEATRO NOVELAS CURITIBANAS
O PALCO
A experimentação teatral proposta em “A Viagem” necessita de um palco diferenciado para acontecer. “O lugar da realização é quase decisivo”, explica Giovana. “Por isso, A VIAGEM foi concebida especialmente para o Novelas Curitibanas, com seus vários ambientes”.
É neste cenário que a sempre inquieta companhia brasileira de teatro conduz esta jornada, desafiadora para os atores e repleta de surpresas e novas sensações para o público.
RECOMENDAÇÕES
Não é permitido filmar, fotografar, nem que o espetáculo seja “assistido”, para garantir a intimidade e a total entrega do público. O público também só poderá passar por esta “viagem” uma única vez, para garantir e preservar o efeito da primeira, e sempre melhor, impressão.
A experimentação teatral proposta em “A Viagem” necessita de um palco diferenciado para acontecer. “O lugar da realização é quase decisivo”, explica Giovana. “Por isso, A VIAGEM foi concebida especialmente para o Novelas Curitibanas, com seus vários ambientes”.
É neste cenário que a sempre inquieta companhia brasileira de teatro conduz esta jornada, desafiadora para os atores e repleta de surpresas e novas sensações para o público.
RECOMENDAÇÕES
Não é permitido filmar, fotografar, nem que o espetáculo seja “assistido”, para garantir a intimidade e a total entrega do público. O público também só poderá passar por esta “viagem” uma única vez, para garantir e preservar o efeito da primeira, e sempre melhor, impressão.
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Espectador ou personagem?
Os atores de A Viagem: invisíveis Foto Elenize Dezgeniski
Espectador ou personagem?
Publicado na Gazeta do Povo – Curitiba PR em 04/08/2009 Luciana Romagnolli
Opinião
Faz tempo que ser um espectador de teatro não significa apenas assumir sua cadeira na plateia e reagir, sobretudo internamente, ao que lhe é apresentado. A velha imobilidade diante dos palcos italianos tem experimentado, na cena contemporânea, um sem número de chacoalhões, à medida que os espaços de encenação variam.
Quem frequenta as peças de José Celso Martinez Corrêa sabe que se sentar perto dos atores pode significar uma entrada em cena. Em A Terra, primeiro capítulo da pentalogia de Os Sertões realizada pelo Teatro Oficina, pessoas da plateia eram convidadas a representar uma vaca ou a engrossar o cordão humano dos acidentes geográficos sertanejos. Não faltavam os dispostos a tirar a camisa se fosse preciso, deixando o pudor para os das fileiras mais altas e aderindo à libertação ritualística imanada pelo diretor.
Outro tipo de interação, e comprometimento físico, exigia a Cia. Livre, de São Paulo, na peça VemVai – O Caminhos dos Mortos. Ao longo de um galpão, o espectador era estimulado a acompanhar os deslocamentos dos atores, levando nas mãos um boneco de papel, no qual deveria projetar a figura de um morto querido.
Exemplos aleatórios. Mas indicam outras possibilidades de envolvimento da plateia com a encenação teatral. Guardadas as particularidades de cada obra, muito diferentes entre si, essa sacudida na tranquilidade da posição do público é um dos aspectos mais interessantes da proposta do espetáculo A Viagem, com o qual a Companhia Brasileira de Teatro ocupa o Novelas Curitibanas de quarta-feira a domingo, até o fim do mês.
Explicando rapidamente: a peça consiste de 11 histórias elaboradas por igual número de atores, que formam duplas (um personagem e um espectador) para explorar os cômodos do casarão onde o teatro está instalado. Um detalhe: o público faz o caminho vendado.
Nessa situação nova – cuidadosamente forjada para não causar desconfortos associados à interação teatral –, o papel de quem costumeiramente assistiria à peça se transforma. Para começo de conversa, a visão é substituída pela audição e pelo tato.
A recepção passiva está fora de questão. O espectador é incitado a participar da história que o personagem (de quem ignora o rosto) lhe conta, ajudando numa busca ou opinando sobre seus dilemas. Essa sorte de ações banais inaugura uma demanda inédita para quem sempre teve função meramente receptiva a cumprir no jogo teatral. Além de estabelecer vínculo e confiança, para que a dupla funcione é preciso acreditar no personagem.
Só assim se superam as respostas automáticas – do tipo dar alguns passos adiante quando se é impulsionado à frente – rumo a uma interação convicta, que altere de fato a trama, como tentar persuadir o personagem a mudar de atitude.
Mais do que de praxe no teatro, a experiência nunca se repete. Desde que cada espectador fica à mercê exclusivamente do ator que o escolhe, é impossível comparar as atuações ou ter uma noção de completude da obra. Isso, apenas as diretoras Giovana Soar e Nadja Naira talvez consigam.
O que deve ser comum a muitos dos dispostos a seguir nessa viagem é essa inquietação de ser chamado a agir. E quando o faz, o espectador está acreditando no personagem como um ser humano ou passa a assumir um personagem também?
Opinião
Faz tempo que ser um espectador de teatro não significa apenas assumir sua cadeira na plateia e reagir, sobretudo internamente, ao que lhe é apresentado. A velha imobilidade diante dos palcos italianos tem experimentado, na cena contemporânea, um sem número de chacoalhões, à medida que os espaços de encenação variam.
Quem frequenta as peças de José Celso Martinez Corrêa sabe que se sentar perto dos atores pode significar uma entrada em cena. Em A Terra, primeiro capítulo da pentalogia de Os Sertões realizada pelo Teatro Oficina, pessoas da plateia eram convidadas a representar uma vaca ou a engrossar o cordão humano dos acidentes geográficos sertanejos. Não faltavam os dispostos a tirar a camisa se fosse preciso, deixando o pudor para os das fileiras mais altas e aderindo à libertação ritualística imanada pelo diretor.
Outro tipo de interação, e comprometimento físico, exigia a Cia. Livre, de São Paulo, na peça VemVai – O Caminhos dos Mortos. Ao longo de um galpão, o espectador era estimulado a acompanhar os deslocamentos dos atores, levando nas mãos um boneco de papel, no qual deveria projetar a figura de um morto querido.
Exemplos aleatórios. Mas indicam outras possibilidades de envolvimento da plateia com a encenação teatral. Guardadas as particularidades de cada obra, muito diferentes entre si, essa sacudida na tranquilidade da posição do público é um dos aspectos mais interessantes da proposta do espetáculo A Viagem, com o qual a Companhia Brasileira de Teatro ocupa o Novelas Curitibanas de quarta-feira a domingo, até o fim do mês.
Explicando rapidamente: a peça consiste de 11 histórias elaboradas por igual número de atores, que formam duplas (um personagem e um espectador) para explorar os cômodos do casarão onde o teatro está instalado. Um detalhe: o público faz o caminho vendado.
Nessa situação nova – cuidadosamente forjada para não causar desconfortos associados à interação teatral –, o papel de quem costumeiramente assistiria à peça se transforma. Para começo de conversa, a visão é substituída pela audição e pelo tato.
A recepção passiva está fora de questão. O espectador é incitado a participar da história que o personagem (de quem ignora o rosto) lhe conta, ajudando numa busca ou opinando sobre seus dilemas. Essa sorte de ações banais inaugura uma demanda inédita para quem sempre teve função meramente receptiva a cumprir no jogo teatral. Além de estabelecer vínculo e confiança, para que a dupla funcione é preciso acreditar no personagem.
Só assim se superam as respostas automáticas – do tipo dar alguns passos adiante quando se é impulsionado à frente – rumo a uma interação convicta, que altere de fato a trama, como tentar persuadir o personagem a mudar de atitude.
Mais do que de praxe no teatro, a experiência nunca se repete. Desde que cada espectador fica à mercê exclusivamente do ator que o escolhe, é impossível comparar as atuações ou ter uma noção de completude da obra. Isso, apenas as diretoras Giovana Soar e Nadja Naira talvez consigam.
O que deve ser comum a muitos dos dispostos a seguir nessa viagem é essa inquietação de ser chamado a agir. E quando o faz, o espectador está acreditando no personagem como um ser humano ou passa a assumir um personagem também?
Cumplicidade: cada personagem conduz um espectador
Foto Elenize Dezgeniski
INTIMIDADE ENTRE ESTRANHOS
Espetáculo da Cia. Brasileira de Teatro conduz o público por uma experiência sensorial e emotiva
Publicado na Gazeta do Povo – Curitiba PR em 30/07/2009 Luciana Romagnolli
A Viagem subverte o vínculo entre atores e público. Não sobra a divisão de palco e plateia. Nem uma parte substancial das convenções associadas ao teatro. Não há tampouco quem assista a uma cena. Em troca, o espetáculo permite uma relação de intimidade rara de se ter com estranhos nos tempos atuais.
Em pé, com os olhos vendados, você espera em uma sala mobilhada como cantos de uma casa. A situação de abdicar da visão inaugura outro estado de sensibilidade. O peso das mãos de um personagem pousando sobre seus ombros é a senha de que a ação está por começar. Você foi escolhido por um dos atores do novo espetáculo da Companhia Brasileira de Teatro para ser seu cúmplice.
Por baixo da venda, você não sabe como o ator se parece. Tem apenas a voz como companhia, e as mãos dele a guiá-lo pelos cômodos do Chalé dos Cavalcantis – o casarão onde funciona o Teatro Novelas Curitibanas – contando uma história diferente daquelas que os demais intérpretes compartilham com outros nove espectadores ao mesmo tempo, no mesmo local, sem se cruzar.
O percurso se presta a despertar seus sentidos – e, com eles, alguma adrenalina – para ações banalizadas. Como a textura macia do pisar sobre o tapete ou o frio na barriga de correr às cegas.
Você e o personagem que o escolheu vão se tornando uma dupla, à medida que andam de um canto para o outro e conversam. A companhia favorece a cumplicidade de uma relação mais pessoal, fundada na confissão.
De olhos abertos
Para propor A Viagem, a diretora Giovana Soar se inspirou em uma experiência teatral semelhante, da qual participou em 2003, durante o Festival de Teatro de São José do Rio Preto. Foi então uma das atrizes convidadas pela francesa Léa Dant para conduzir a montagem Viagem em Terra Interior, cuja intenção era provocar no público “o sentido da perda”, fisicamente. Giovana dispensou o tema, mas se apropriou da técnica que dissolvia as estruturas convencionais do teatro – e que, por sua vez, já tinha sido usada por outros diretores antes de Léa.
“Que lugar de intimidade é esse, que não é o convencionado?”, questiona a diretora, que dividiu a função com a colega Nadja Naira. As duas providenciaram diretrizes para o trabalho criativo dos atores – eles, mesmos, os criadores das dramaturgias.
A primeira regra diz respeito ao cenário: haveria de se passar, como na realidade, em uma casa. Como consequência, todas as histórias se enveredaram por tramas familiares. Além disso, deveriam “compartilhar” histórias que atingissem sensorial e emocionalmente o público.
“Para que isso aconteça, é preciso ter verdade”, diz Giovana. Como qualquer deslize poderia quebrar o vínculo, os atores foram orientados a inventar universos inteiros para seus personagens, de modo a estarem aptos a improvisar.
Márcio Juliano, um dos intérpretes, comenta que o ator só descobre como esse projeto funciona na prática. Durante os ensaios, cada intérprete servia como espectador do outro. Nessa troca de posições, experimentaram o que funcionava ou não, e quais as sensações de se estar vendado.
A criação dramatúrgica foi instigada pela leitura de escritores paranaenses (Paulo Leminski, Wilson Bueno, Dalton Trevisan, Alexandre França e Luiz Felipe Leprevost), sem necessidade de ser fiel ao que se lia.
Nos seus mais de 50 minutos de duração, A Viagem depende, em última instância, das respostas do público – que têm sido variadas nos ensaios feitos até agora. Há quem fale muito pouco e quem solte a língua. “Tem gente que fecha os olhos e o mundo se abre”, observa Giovana.
Mais do que contar, cabe, então, ao ator, a tarefa de ouvir. “O público conta coisas muito íntimas. A minha história é mais construída para ouvir a deles”, diz Juliano.
A quem as primeiras sílabas da palavra interação já causam arrepio, Giovana tranquiliza. “As pessoas têm medo de serem invadidas, mas tudo é feito com muito cuidado para nenhuma história ter um lugar de desconforto. Eu também não gosto (de interação). É o público quem dá o limite”, garante.
A escolha
Os intérpretes de A Viagem acompanham individualmente cada uma das dez pessoas que fazem parte do público
Elenco
São eles: Betina Belli, Jaque Valdívia, Kassandra Speltri, Márcio Juliano, Mariana Zanette, Paulo Alves, Renata Hardy, Samir El Halab, Thadeu Peronne, Tatiana Coelho e Andressa Portugal. Como os personagens se formam na imaginação pela audição e pelo tato, nem ao final os atores revelam seus rostos.
Recomendações
Não é permitido filmar ou fotografar, nem assistir (sem participar) ao espetáculo. Só se pode passar pela “viagem” uma vez.
Publicado na Gazeta do Povo – Curitiba PR em 30/07/2009 Luciana Romagnolli
A Viagem subverte o vínculo entre atores e público. Não sobra a divisão de palco e plateia. Nem uma parte substancial das convenções associadas ao teatro. Não há tampouco quem assista a uma cena. Em troca, o espetáculo permite uma relação de intimidade rara de se ter com estranhos nos tempos atuais.
Em pé, com os olhos vendados, você espera em uma sala mobilhada como cantos de uma casa. A situação de abdicar da visão inaugura outro estado de sensibilidade. O peso das mãos de um personagem pousando sobre seus ombros é a senha de que a ação está por começar. Você foi escolhido por um dos atores do novo espetáculo da Companhia Brasileira de Teatro para ser seu cúmplice.
Por baixo da venda, você não sabe como o ator se parece. Tem apenas a voz como companhia, e as mãos dele a guiá-lo pelos cômodos do Chalé dos Cavalcantis – o casarão onde funciona o Teatro Novelas Curitibanas – contando uma história diferente daquelas que os demais intérpretes compartilham com outros nove espectadores ao mesmo tempo, no mesmo local, sem se cruzar.
O percurso se presta a despertar seus sentidos – e, com eles, alguma adrenalina – para ações banalizadas. Como a textura macia do pisar sobre o tapete ou o frio na barriga de correr às cegas.
Você e o personagem que o escolheu vão se tornando uma dupla, à medida que andam de um canto para o outro e conversam. A companhia favorece a cumplicidade de uma relação mais pessoal, fundada na confissão.
De olhos abertos
Para propor A Viagem, a diretora Giovana Soar se inspirou em uma experiência teatral semelhante, da qual participou em 2003, durante o Festival de Teatro de São José do Rio Preto. Foi então uma das atrizes convidadas pela francesa Léa Dant para conduzir a montagem Viagem em Terra Interior, cuja intenção era provocar no público “o sentido da perda”, fisicamente. Giovana dispensou o tema, mas se apropriou da técnica que dissolvia as estruturas convencionais do teatro – e que, por sua vez, já tinha sido usada por outros diretores antes de Léa.
“Que lugar de intimidade é esse, que não é o convencionado?”, questiona a diretora, que dividiu a função com a colega Nadja Naira. As duas providenciaram diretrizes para o trabalho criativo dos atores – eles, mesmos, os criadores das dramaturgias.
A primeira regra diz respeito ao cenário: haveria de se passar, como na realidade, em uma casa. Como consequência, todas as histórias se enveredaram por tramas familiares. Além disso, deveriam “compartilhar” histórias que atingissem sensorial e emocionalmente o público.
“Para que isso aconteça, é preciso ter verdade”, diz Giovana. Como qualquer deslize poderia quebrar o vínculo, os atores foram orientados a inventar universos inteiros para seus personagens, de modo a estarem aptos a improvisar.
Márcio Juliano, um dos intérpretes, comenta que o ator só descobre como esse projeto funciona na prática. Durante os ensaios, cada intérprete servia como espectador do outro. Nessa troca de posições, experimentaram o que funcionava ou não, e quais as sensações de se estar vendado.
A criação dramatúrgica foi instigada pela leitura de escritores paranaenses (Paulo Leminski, Wilson Bueno, Dalton Trevisan, Alexandre França e Luiz Felipe Leprevost), sem necessidade de ser fiel ao que se lia.
Nos seus mais de 50 minutos de duração, A Viagem depende, em última instância, das respostas do público – que têm sido variadas nos ensaios feitos até agora. Há quem fale muito pouco e quem solte a língua. “Tem gente que fecha os olhos e o mundo se abre”, observa Giovana.
Mais do que contar, cabe, então, ao ator, a tarefa de ouvir. “O público conta coisas muito íntimas. A minha história é mais construída para ouvir a deles”, diz Juliano.
A quem as primeiras sílabas da palavra interação já causam arrepio, Giovana tranquiliza. “As pessoas têm medo de serem invadidas, mas tudo é feito com muito cuidado para nenhuma história ter um lugar de desconforto. Eu também não gosto (de interação). É o público quem dá o limite”, garante.
A escolha
Os intérpretes de A Viagem acompanham individualmente cada uma das dez pessoas que fazem parte do público
Elenco
São eles: Betina Belli, Jaque Valdívia, Kassandra Speltri, Márcio Juliano, Mariana Zanette, Paulo Alves, Renata Hardy, Samir El Halab, Thadeu Peronne, Tatiana Coelho e Andressa Portugal. Como os personagens se formam na imaginação pela audição e pelo tato, nem ao final os atores revelam seus rostos.
Recomendações
Não é permitido filmar ou fotografar, nem assistir (sem participar) ao espetáculo. Só se pode passar pela “viagem” uma vez.
Jaque Valdívia e Samir El Halab conduzindo Nina Ribas e Nadja Naira
Mariana Zanette e Marcio Julio conduzindo público durante ensaios
Nadja Naira e Giovana Soar
Espero... ao final da viagem
ResponderExcluirEncarar de frente os viajantes e confundir com os deles meus caminhos tortuosos
Espero... ao final da viagem
Vislumbrar horizonte seguro, paisagem certa e música boa
Espero.. somente espero...
Porque no fundo o que se deseja é que o tempo não passe, o corpo não pare e a viagem... jamais termine.